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Introdução a Filosofia de Sri Aurobindo |
Quem tem medo de U.G.? |
Textos de U.G.
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Entrevista: Ao encontro do caminho na vida
(entrevista a Heródoto Barbeiro - 2007) |
A carta do Chefe Seattle
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Casa em fuga
O casal que tratava seu espírito como um estranho |
Angola, campeã do mundo
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A nova velhice
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Finitude
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Deus abençoa
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Os sete vultos
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Leia este poema... Medo das estrelas A família reunida aguardava, de copo na mão, o entornar da champagne cujos brindes haveriam de saudar o Ano Novo, logo após os discursos de praxe... Leia mais... Reveillon Aos domingos e feriados, ela costuma estar sempre lá, na mesma curva, sob uma árvore frondosa, quase chegando no lago, para quem vem da praça do Porquinho, logo depois da Rua do Bambuzal... Leia mais: A estátua Não pareciam estar ali para contemplar, celebrar a magia da percepção, caminhar aspirando profundamente o ar puro da manhã... Leia mais: Amanhecendo no parque A prisão de cada um Enquanto todos se aprontam para as viagens nesse feriadão, fui caminhar bem cedinho no Parque Ibirapuera, e a boa sorte me abençoou: presenciei um pequeno milagre... leia mais: Ninguém olha as folhas caídas Os navegadores portugueses dos séculos XIV a XVI foram grandes descobridores, não somente de novas rotas de navegação, mas de novos continentes. .. Leia mais: Além do Bojador Em 1995, uma série de protestos contra o regime autoritário varreu a China. O governo providenciou uma feroz repressão aos estudantes, que lideravam o movimento... Leia mais: O herói que ninguem viu |
Sobre o Diálogo
David Bohm |
POESIAS |
Poemas escolhidos de Tagore Prêmio Nobel de Literatura de 1913 |
YOU ARE NOT YOUR THOUGHTS
Jesse Sussman (24/Jan/21)
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O sonho de Adão e a canção mais bonita
Texto de José Carlos C. Cavalcanti (24/outubro/20)
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Peregrinos do êxtase
Poema de Paulo Bomfim (28/setembro/20)
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O AMOR E A MENTE QUE ESTÁ CONSIGO MESMA
Swami Dayananda (12/Agosto/20)
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Tudo é Consciência. As coisas não existem.
Trecho do livro Silence of the Heart - Dialogues with Robert Adams (09/Julho/20)
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O MACACO DA MENTE
De "A doutrina Zen da Não-mente", de D. T. Suzuki, pág. 73 (06/Junho/20)
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How Rupert Spira Moved Towards Enlightenment
A Spiritual Awakening Process (20/Maio/20)
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A VISÃO MAIS MARAVILHOSA
José Carlos de Melo Cavalcanti - de San Diego, EUA, 14/fev/20)
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Alguém faltou ao encontro
(19/Agosto/19)
Poema de José Carlos Corrêa Cavalcanti - abril de 1977.
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LENDA HINDU
(22/Julho/19)
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Tattva Bodha - Conhecimento da Verdade
(07/julho/19)
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Transformar adubo em flores
(02/Maio/19)
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Livro: Uma gota de silêncio
(02/Maio/19)
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Palestra de J. Krishnamurti
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COMPLEXIDADE
(17/Mar/19)
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VOCÊ CONHECE DEEPAK CHOPRA?
(01/Mar/19)
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O EVANGELHO DE MAHARISHI - PREFÁCIO DO TRADUTOR Tradução: Domingos Sande. (04/Fev/19)
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Uma passagem do livro "Talks with Sri Ramana Maharshi". Tradução: Domingos Sande. (02/Fev/19)
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Compaixão José Carlos (31/Dez/18)
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Que significa "aceitar as pessoas como elas são"? José Carlos (7/Set/18)
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Reflexões sobre o estado de consciência de ego José Carlos (21/Agosto/18)
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Os árduos caminhos da transformação interior (Uma reflexão sobre os estados de consciência na busca da sabedoria") José Carlos (17/Agosto/18)
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MEDITAÇÃO DO PAGAMENTO DA FATURA (Baseado no Capítulo "Meditação" do livro "Uma gota de silêncio" - página 103) José Carlos (31/julho/18)
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Tudo que é necessário Rupert Spira (30/julho/18)
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O verdadeiro objetivo da vidação Rupert Spira (30/julho/18)
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Trechos do livro "Antes do EU SOU", de Mooji (14/julho/18)
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Sobre a Concentração Rupert Spira (25/maio/18)
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Os Problemas decorrentes de localizar a Espiritualidade na Psique Pe. Bede Griffiths (24/maio/18)
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Reflexões... (18/maio/18) "Duas pessoas têm vivido em você por toda a sua vida. Uma é o ego, tagarela, exigente, histérico, calculista; a outra é o ser espiritual escondido, cuja silenciosa voz de sabedoria você somente ouviu ou reparou raramente - você revela em si mesmo o seu próprio guia sábio." (Sogyal Rinpoche) Creio que isso é só um modo de dizer: "duas pessoas têm vivido em você...". Assim fazendo, o autor remete a consciência de ego, familiar a todos, ao "ser espiritual escondido", para despertá-lo de seu centramento em si mesmo e abrir sua mente a uma realidade superior. Na realidade, porém, não há dois. Antes de esclarecer essa posição, vamos estabelecer que por ego entende-se aquilo em nós que está consciente dos objetos e suas descrições, das emoções e sensações físicas. E, pela palavra Ser, quero significar "aquilo que faz a rosa desabrochar", no dizer de Tagore, ou "a respiração de tudo que respira", como disse Kabir, ou ainda a Consciência Primordial do Universo. Trata-se de um Princípio impessoal, transcendental, que se expressa em formas particulares, finitas e limitadas, que o tomam como entidade individual. Ora, o ego é aquele que percebe, como sujeito, o mundo dos objetos, pensamentos, sensações, etc. E com eles se identifica. Mas ele não existe em si mesmo; trata-se de uma entidade permanentemente hospedada, e hospedada aonde? exatamente no Ser! Por ignorar sua natureza original, a identidade de ego é ilusória, não tem substância própria. E ela tem por características mais marcantes o medo da finitude e o desejo de completude. O medo vem de perceber-se identificado ao corpo, aos processos físicos, mentais, emocionais, os quais são temporários, sujeitos à decadência e à morte. E o sentimento de incompletude surge ao perceber-se separado do Ser, pelo qual (e sem saber) ele anseia a todo instante. Portanto, o ego é uma face do Ser, e não cabe desejo de extinção do ego. É a face do Ser na manifestação; finita, incompleta, limitada, que desenvolve grande apego (e aversão) às coisas do mundo, ao qual fica escravizado. Para que encontre sua natureza original, deverá desapegar-se de suas paixões em primeiro lugar; do contrário continuará sendo conduzido por elas, o que significa usar a Presença que traz em si para escravizar a si mesmo!. A seguir, deverá conscientizar-se de si mesmo enquanto sujeito identificado a pensamentos, sensações e emoções e compreender que NADA DISSO é responsável pelo estar ciente das coisas do mundo. Ou seja: há algo FUNDAMENTAL, o mais óbvio, mas não notado, algo em si que é responsável pelo estar ciente das coisas, e esse algo NÃO é formado por pensamentos, sensações e emoções. Trata-se de sua substância; a fonte da percepção, da compreensão, da compaixão e do amor. Centrando-se nesse Princípio, a consciência de ego estará realizando o "Eu e o Pai somos um", de Jesus. |
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Mestre Eckhart - teólogo alemão do século IV. (18/maio/18)
Trecho do livro "Mestre ECKHART" - de Luiz Carlos Lisboa (Coleção Transcendência) "Nada importa muito se não se trata de descobrir em nós o ABSOLUTO". Perseguido pela Santa Inquisição, Eckhart foi acusado de heresia, teve suas obras censuradas e queimadas na mesma fogueira onde os heréticos eram martirizados. As lendas que cercam mestre Eckhart foram reunidas numa grande edição (Leipzig, 1938) da Schultze-Maizier, que as tomara dos autores Pfeiffer, Jundt e Strauch. Uma delas conta que uma moça chegou a um convento e pediu para falar com mestre Eckhart. O porteiro quis saber a quem devia anunciar, e a jovem respondeu: "Não sei". O porteiro pediu que se explicasse e ela esclareceu: "Não saberia o que dizer porque não sou, na verdade, uma moça ou uma mulher, um homem ou uma dama, nem um senhor, nem um empregado." Eckhart foi informado dos fatos e veio, logo que foi possível, falar com a visitante, dizendo: "Amada pessoa, suas palavras são acertadas e plenas de sentido, mas o que deseja de fato?" A moça disse que queria conhecê-lo e concluiu que tinha muita dificuldade em definir-se, assim como achava impossível dizer por que queria conhecê-lo. "Não sou nada do que me atribuem, porque não sou mais do que uma coisa qualquer e assim vou pelo mundo." Quando mestre Eckhart voltou para junto dos seus irmãos, disse-lhes: "Acho que acabo de ouvir a mais pura de todas as criaturas humanas que poderia encontrar." |
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Há felicidade no mundo da caverna? (08/abril/18) Leia... A realização do amor pessoal na caverna da mente |
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NARRATIVAS (07/abril/18) Leia... As narrativas como fonte de inverdades |
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EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA MPB (14/mar/18) Leia... Sei lá, Mangueira |
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INICIANDO O CAMINHO ESPIRITUAL AQUI MESMO (11/mar/18) Fonte: Nossa Casa Leia... Iniciando o caminho espiritual aqui mesmo |
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Dirk Gerhard Petzsch — Yogashala (9/mar/18) Fonte: yogashalaweb Leia... Então, o que é a Realidade? |
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Dirk Gerhard Petzsch — Yogashala (9/mar/18) Fonte: yogashalaweb Leia... Será que o sofrimento continua? |
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Reflexões... (5/mar/18) Fonte: Sangha Virtual Os instrumentos de busca da verdade são ao mesmo tempo simples e complexos. Podem parecer impossíveis para uma pessoa orgulhosa, mas acessíveis a uma criança inocente. Aquele que busca a verdade deve, antes de tudo, ser tão humilde quanto o pó. O mundo pisa sobre o pó, mas quem persegue a verdade deve ser tão humilde que mesmo o pó poderia pisá-lo. Somente assim vislumbraremos a verdade. (Gandhi) Na verdade a iluminação é bem simples. Pense nela em termos de habitualmente andar através de uma sala escura, esbarrando em mesas, cadeiras e outras peças de mobiliário. Um dia, por sorte ou acidente, nos encostamos no interruptor que liga a luz. De repente, vemos toda a sala, todo o mobiliário nela, as paredes, e os tapetes, e pensamos, "Veja todas essas coisas aqui! Não me admira que eu ficasse esbarrando nelas!" E enquanto olhamos para tudo talvez com um maravilhamento de ver as coisas pela primeira vez, percebemos que o interruptor de luz estava sempre ali. Apenas não sabíamos, ou talvez apenas não pensássemos sobre a possibilidade que a sala pudesse ser algo diferente de apenas escuro. (Yongey Mingyur Rinponche) |
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O MONGE E O DRAGÃO (01/mar/18)
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IMAGENS QUE FALAM POR SI MESMAS (3) (28/fev/18)
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BEM AVENTURANÇA (24/fev/18)
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IMAGENS QUE FALAM POR SI MESMAS (2) (24/fev/18)
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IMAGENS QUE FALAM POR SI MESMAS (1) (24/fev/18)
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O ego, segundo Freud e Jung (31/jan/18) O ego, diz Freud, é "um pobre coitado", espremido entre três escravidões: os desejos insaciáveis do id, a severidade repressiva do superego e os perigos do mundo exterior. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o ego é a angústia. Se se submeter ao id, torna-se imoral e destrutivo; se se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter à realidade do mundo, será destruído por ele. Cabe ao ego encontrar caminhos para a angústia existencial. Estamos divididos entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio da realidade (que nos impõe limites externos e internos). (Freud) "Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo, tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude. O que eu faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço. Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?" Carl Gustav Jung THE COLLECTED WORKS OF CG JUNG – volume XI, par. 520 |
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A Mentira e a Verdade - uma parábola (tirado da Internet) (02/jan/18) Certa vez, a Mentira e a Verdade se encontraram. A Mentira, dirigindo-se à Verdade, disse-lhe: – "Bom dia, dona Verdade!" Zelosa de seu caráter, a Verdade, ouvindo tal saudação, foi conferir se realmente era um bom dia. Olhou para o alto, sem nuvens de chuva. Os pássaros cantavam. Não havia cheiro de fumaça na mata. Tudo parecia perfeito. Tendo se assegurado de que realmente era um bom dia, respondeu: – "Bom dia dona Mentira!" Está muito calor hoje, não é mesmo?" – disse a Dona Mentira. Diante do calor insuportável, a Mentira, num gesto de amizade convidou a Verdade para juntas banharem-se no rio. Como não havia mais ninguém por perto, despiu-se de suas vestes, pulou na água e insistiu: – "Vem dona Verdade, a água esta uma delicia, simplesmente maravilhosa!" O convite parecia irrecusável. Assim sendo, Dona Verdade,sem duvidar da Mentira, despiu-se de suas vestes, pulou na água, e deu um bom mergulho. Ao ver que a Verdade havia saltado na água, rapidamente a Mentira pulou para fora, vestiu-se rapidamente com as vestes da Verdade que estavam à margem e se mandou sorrateira. Tendo suas roubas furtadas, a Verdade sai da água e ciosa de sua reputação, por sua vez, recusa-se a vestir-se com as roupas da Mentira, deixadas para trás. Certa de sua pureza e inocência, nada tendo do que se envergonhar, não tendo outra opção, saiu nua. Desde então, aos olhos das pessoas, ficou mais fácil aceitar a Mentira vestida com vestes da Verdade, do que aceitar a Verdade nua. |
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Frases que fazem pensar... (2/dez/17)
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Os Cinco Reinos da Paz (28/nov/17) É possível descansar no momento presente? O oceano profundo é calmo, mas, por sua própria natureza, as ondas são instáveis, às vezes tranquilas, muitas vezes agitadas. Bom seria se pudessemos tomar refúgio interior do passado, que nos puxa para trás, e do futuro, que nos empurra para a frente — sendo que esse "para trás" e esse "para a frente" não existem de fato, existem apenas em nossa imaginação! Nesse texto maravilhoso, Thich Nhat Hanh nos mostra como podemos descansar profundamente ao caminhar, ao tomar uma xícara de chá ou mesmo, simplesmente, numa respiração profunda, pela prática da atenção plena. Leia... Os cinco reinos da paz - Thich Nhat Hanh Visite também o site: viverconsciente.com |
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Whoever Knows their Self, Knows their Lord
— An Explanation of the Oneness of Being
O autor, místico sufi do século XIII, expõe sua visão da unicidade do Ser, em linguagem poética num texto denso e belíssimo, de grande profundidade. Obs.: alguns trechos não consegui traduzir, então deixei como no original em inglês.
Leia mais alguns excertos dessa maravilhosa obra: Uma explicação da unicidade do Ser |
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Curto-circuito (19/nov/17)
Ensina-me a glória da minha cruz, ensina-me o valor do meu espinho!
No entanto, a um leitor desatento, parecerá o elogio da dor. Mas não é isso. Para esclarecer o que estou dizendo, precisamos ter em mente o significado do ego. Vejamos um pequeno trecho do livro "O mal estar na civilização", de Freud: (download do PDF nesta página, na seção de downloads no lado inferior esquerdo)
Normalmente, não há nada de que possamos estar mais certos
Acontece que, submetido às pressões do superego e ao "princípio de realidade" (onde a evitação da dor se sobrepõe à realização do prazer), o ego é obrigado a aceitar que deverá internalizar certo número de frustrações (donde o título da obra - O mal estar na civilização). O fundamento do ego é o pensamento. Ora, no período de vigília estamos quase sempre pensando. Qual é o porquê de tanto pensar, senão a realização de desejos? Pois mesmo nossas preocupações e ansiedades se originam do desejo de que as coisas sejam do jeito que queremos. Ao perceber-se como estrutura manipulada pelo desejo, o ego sensível se dá conta de sua inanidade, falta de substância. É aí que começa a vida religiosa. Pois, se meu ego (meu eu) não existe por si mesmo, e sim como uma mistura automática de pensamentos, desejos, sensações e emoções, então QUEM SOU EU? Vemos aí a profundidade do texto, pois a convivência com a dor pode depurar o ego de pesada herança de uma inconsciência ancestral (que nada tem de espiritual, pois representa o desejo de realização incondicional de desejos sensoriais, sobretudo de satisfação sexual) — inconsciência essa que adere à sua identidade adquirida no mundo. Esse é o curto-circuito do título acima: Ensina-me a glória da minha cruz, ensina-me o valor do meu espinho! |
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Mananciais no Deserto - Lettie Cowman (4/nov/17)
Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades,
"Aqui está o segredo para experimentarmos a suficiência de Deus: chegar ao fim de nós mesmos e dos nossos recursos. Quando chegamos a esse ponto, paramos de pedir a compaixão dos outros pela nossa situação ou pelo tratamento que recebemos, pois reconhecemos nas circunstâncias as próprias condições de bênção, e nos voltamos delas para Deus. Vemos nelas uma oportunidade para lançar mão das suas promessas." — A. B. Simpson George Matheson, o bem conhecido pregador cego da Escócia, disse certa vez: "Meu Deus, eu nunca te agradeci por meu espinho. Muitas vezes te agradeci por minhas rosas, mas nem uma vez por meu espinho. Sempre sonhei com um mundo onde obterei a compensação pela minha cruz, mas nunca pensei em minha cruz como sendo, ela mesma, uma glória presente. Ensina-me a glória da minha cruz, ensina-me o valor do meu espinho! Mostra-me que é pela vereda da dor que tenho subido a ti. Mostra-me que as lágrimas formam em minha vida um arco-íris." |
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É elitista o ensino de Krishnamurti? (30/out/17) Krishnamurti é um criador, um mestre do autoconhecimento. Seu ensino tem influenciado inúmeras pessoas em todo o mundo. Escreveu dezenas de livros e proferiu centenas de palestras em vários países, particularmente nos Estados Unidos, Inglaterra, Suiça e Índia. Ele debateu temas religiosos com as maiores inteligências do mundo atuantes em diversas áreas, incluindo líderes religiosos e alguns prêmios Nobel, sendo sempre ouvido respeitosamente. Foi apontado como o "Instrutor do Mundo" pela Sociedade Teosófica mas rejeitou o papel messiânico que lhe impingiram. Mas o fato é que muitos dos instrutores espirituais de nossos dias beberam na fonte de seus ensinamentos, embora nem todos o admitam publicamente. Seu ensino apresenta desde conceitos simples de entender até outros de difícil entendimento e até polêmicos, o que levanta a pergunta: será elitista o ensino de Krishnamurti? Veja algumas de suas ideias, colocadas de maneira livre:
— "É para qualquer pessoa que esteja atenta, que questione, que investigue, que tente entender toda essa horrível confusão da vida." Certamente não é um ensino simples, ao contrário, exige muita perseverança e amadurecimento, e só lentamente revela com clareza seu profundo significado em nosso entendimento. Mas vale totalmente cada minuto dispendido seriamente nele. Quanto ao suposto elitismo de sua mensagem, sem dúvida ela exige uma mente sã, que queira aprender sobre si mesma e descobrir o porquê de seu sofrimento psicológico, emocional. Mas, quantos têm esse interesse profundo, vital, radical? Para todas as exterioridades nós achamos tempo, temos interesse; para futebol, shows, todos os tipos de distrações, achamos tempo e dinheiro para investir. Vejam quantos dedicam tanta atenção ao CELULAR e seus recursos e aplicativos, que os apaixonam e alienam de si mesmos. Para isso não falta tempo nem interesse! As dificuldades no aprendizado das técnicas ali utilizadas são facilmente transpostas! Mas, quando se fala em autoconhecimento e espiritualidade, muitos "acham difícil". Ora, hoje em dia há inúmeras palestras legendadas de Krishnamurti no Youtube, que podemos assistir gratuitamente. Ali poderemos ver que, quando K. faz uma palestra, que muitas vezes é transformada em livro, ele usa palavras em inglês as mais simples, falando pausadamente, para todos entenderem. Por isso, não creio que possamos falar em elitismo, embora seu ensino exija empenho, interesse, paixão. Leia mais... O ensino de Krishnamurti |
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Separar o grosso do fino (29/out/17) Dispomos de liberdade interior, em algum grau? Quando os pensamentos disputam entre si e alguns deles se afirmam em meio a conflitos e discussões internas, algo parece aceitar aquilo que se afirma; seria o nosso "eu". Em outro momento, porém, outros pensamentos são vitoriosos e, novamente, nosso "eu" os aceita, embora totalmente opostos! Na base desse eu tão contraditório, há algo extremamente maleável, ao qual não parece importar em absoluto a "verdade atual" de nossa mente. Essa é a base de tudo: aquele ou aquilo que está consciente de nossas experiências, de momento a momento, em nossa jornada pelo mundo. Pensamos que a sabedoria consiste em fazer boas escolhas mentais, pensar bons pensamentos e conseguir boas consequências — mas nos esquecemos por completo de voltar a atenção ao fator "estar consciente", que está na base de cada pensamento, sensação, emoção ou julgamento. É ali, no entanto, nAquele ou nAquilo que conhece qualquer experiência ou escolha sem se envolver em juízos sobre ela, que está a liberdade; não na escolha feita, a qual em breve revelará consequências boas e ruins (é o que acontece com toda escolha). A liberdade não está no ato de escolher e nem na escolha feita, mas naquilo que as torna possíveis, que está sempre presente, não emite quaisquer juízos, não condena nem absolve, aquilo que nunca muda e, na verdade, é idêntico para todos nós. Libertação, então, é SER UM com essa Presença que não pensa nem deseja nem julga, mas que é engolfada pelo desejo e pelo pensamento — constituindo o "eu pessoal", que nos escraviza. É por isso que se diz: "a diferença entre o sábio o tolo é mais fina que um fio de cabelo". E também: "Espiritualidade é saber separar o grosso do fino". |
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Involução e Evolução (22/out/17) O mecanismo ou dinâmica da evolução do pó ao divino é, sem dúvida, muito complexo. É possível que da poeira de estrelas surja a vida? Como se dá a descoberta de algo novo? a teoria da relatividade, por exemplo? E as descobertas da teoria quântica? Como é possível que uma coisa tão minúscula como o cérebro humano torne-se a antena que capta o desconhecido e decodifica a Natureza? Ler o texto abaixo poderá clarear esse espinhoso assunto, pela ótica de Ken Wilber: A grande cadeia do Ser |
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Nossos pensamentos são mesmo nossos? (14/out/17) Parece estranha essa pergunta. Mas a verdade é que, antes de respondê-la, precisamos responder outra: "Nossos de quem?" Ou seja, com quê nos identificamos? Se você se identifica com a mente-cérebro, a resposta é SIM, pois na consciência de ego, o "eu" se identifica com seus conteúdos e aprendizagens, pensamentos, julgamentos, sensações e emoções. Leia mais.. Nossos pensamentos são mesmo nossos?. |
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A origem do ego, segundo a filosofia Hindu (09/out/17) "Púrusha é o espírito, a consciência pura que observa os fenêmenos através da mente-cérebro. Essa mente se encontra impregnada de Púrusha mas não o percebe, gerando assim o observador pessoal (consciência de ego), com seus canais sensoriais, seus pensamentos, julgamentos, sensações e emoções." Leia mais... A raiz do sofrimento |
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Não engula o falso como verdadeiro (07/out/17)
Assim como toda identidade adquirida é falsa, temporária,
apenas um rótulo operacional ou psicológico
para um conjunto de hábitos e aprendizagens,
assim também nossas emoções e convicções intelectuais
não passam de máscaras
com as quais a consciência se esconde de si mesma
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Fazer coisas inúteis... (28/set/17)
Você já experimentou dar o melhor de si, toda a sua atenção e carinho
em alguma atividade inútil e não lucrativa?
Então, nossos semelhantes simplesmente não se interessam por ela.
Fica totalmente não reconhecida.
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Acreditar nos pensamentos? (25/set/17) É claro que o pensamento tem um lugar importante na mente, quando ele é técnico, objetivo. Mas não quando ele se apossa de nós, quando assume nossa identidade. Em outras palavras: devemos "não acreditar" nos pensamentos e julgamentos de natureza emocional ou psicológica, pois além de serem intrinsecamente limitados e parciais, e conterem uma boa dose de exageros e falsidades, ao acreditar neles (re)criamos e mantemos a ilusão da identidade separada. |
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☼☼☼ Morrendo antes de morrer ☼☼☼ Viver no espírito de finitude ☼☼☼ Preparar-se a cada momento
O despertar da consciência mística | A união consciente com Deus |
Diálogo de UG com Ramana Maharshi | Alegoria da Caverna de Platão |
Desenredo - de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro | As aparências enganam - de Sérgio Natureza/Tunai |
Diálogo de Milinda e Nagasena
Profunda reflexão sobre a vacuidade de todas as coisas |
Os venenos da mente |
Os dois pássaros
Belíssima alegoria de Rabindranath Tagore sobre o apego a algemas |
Os princípios do Budismo |
O sabor do Zen - Taisen Deshimaru | Krishnamurti: Sobre a Educação |
Krishnamurti: Sobre a Dúvida | O mito de Pandora |
"Entrevista" com Fernando Pessoa | Contos Zen - Daniel Law |
O caso dos cinco macacos | Budismo-Psicologia-Do-Auto-Conhecimento - Dr. Georges da Silva e Rita Homenko - "Download grátis" |
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Diálogo de UG com Ramana Maharshi
O Bhagavan, um homem
sereno, da maior sabedoria e integridade, não poderia causar uma impressão mais
forte no jovem U.G.
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Desenredo
de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro Por toda terra que passo me espanta tudo o que vejo A morte tece seu fio de vida feito ao avesso O olhar que prende anda solto O olhar que solta anda preso Mas quando eu chego eu me enredo Nas tramas do teu desejo! O mundo todo marcado a ferro, fogo e desprezo A vida é o fio do tempo, a morte é o fim do novelo O olhar que assusta anda morto O olhar que avisa anda aceso Mas quando eu chego eu me perco Nas tranças do teu segredo. Ê Minas, Ê Minas, é hora de partir, eu vou... Vou-me embora prá bem longe (bis) A cera da vela queimando O homem fazendo seu preço A morte que a vida anda armando A vida que a morte anda tendo O olhar mais fraco anda afoito O olhar mais forte indefeso Mas quando eu chego eu me enrosco Nas cordas do teu cabelo. Ê Minas, Ê Minas, é hora de partir, eu vou... Vou-me embora prá bem longe... Clique para ouvir essa linda canção (via Youtube) |
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As aparências enganam
de Sérgio Natureza/Tunai - gravada por Elis Regina As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões. Os corações pegam fogo e, depois, não há nada que os apague... Se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver... As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões. Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele... Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor... As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno... Mas o verão que os unira, ainda vive, e transpira ali Nos corpos juntos na lareira... na reticente primavera... No insistente perfume de alguma coisa chamada amor... Ouça essa linda canção com Elis Regina (via Youtube) |
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O homem que desdenhava as máquinas
(Chuang Tse)
Um filósofo confucionista passeava com seus discípulos pelos campos do sul da China, quando viu um camponês que molhava sua horta com um regador. O filósofo perguntou-lhe por quê não usava uma bomba para este trabalho. O camponês olhou-o e respondeu: "Ouvi meu Mestre dizer que aqueles que usam engenhosos instrumentos são espertos nos seus negócios. Aqueles que são espertos nos seus negócios têm astúcia no coração. Aqueles que têm astúcia no coração não o têm puro e incorrupto. Aqueles cujo coração não é puro e incorrupto têm o espírito agitado. Aqueles cujo espírito é agitado não são veículos convenientes para a Paz. Não é que eu desconheça estas coisa, é que eu teria vergonha de usá-las". Leia a íntegra desse conto, clicando aqui |